Vamos pressionar para que as revistas policiais tenham critérios nítidos!

Tramita na Câmara Federal o PL 3060/2022, de nossa autoria, que determina o auto de busca pessoal, evitando, assim, que as forças de segurança do Estado façam revistas sem critérios nítidos ou que as definam pela cor e classe econômica.

Tá na hora de virar esse jogo!

Também está sendo debatido no STF um habeas corpus, com repercussão coletiva, sobre abordagens policiais embasadas no perfil racial. Esse julgamento é fundamental para avançarmos na nossa luta contra o racismo estrutural que criminaliza sistematicamente os corpos pretos.

O perfilamento racial (uso da raça, cor, descendência, etnicidade ou nacionalidade de uma pessoa como parâmetro para submetê-la a buscas pessoais) tem íntima conexão com o histórico de escravização da população da diáspora africana que, desde a abolição formal, tem sido o principal alvo da vigilância policial. Um dos graves resultados dessa lógica é o encarceramento em massa da população negra, a correlação com a letalidade policial, que atinge o mesmo grupo, além da forma com que as abordagens são constituídas no âmbito da segurança pública, tendo como alvo pessoas negras, pobres e periféricas.

Na esteira do debate no STF, entendemos que agora é o momento de pressionar deputadas e deputados pela rápida tramitação do nosso PL.

Vamos juntas na luta cotidiana contra o racismo estrutural! Sua participação é muito importante.

Clique no botão e assine agora para acelerar a tramitação do PL 3060/2022!