“Você não acha que isso é uma forma de atrair esse perfil para a cidade e fazer com que o dinheiro público do niteroiense não seja investido no niteroiense?”, questionou Lessa, que considera a iniciativa um mau uso do dinheiro público. “Não acho que o niteroiense queira ver uma atração de refugiados e apátridas”, complementou o candidato, cuja declaração foi considerada xenofóbica pela adversária.
A professora de Serviço Social da UFF Angela Magalhães, que trabalha no programa de extensão de inserção de refugiados da universidade, avalia a possibilidade de emitir uma nota de repúdio em relação às declarações do candidato do Podemos, junto a outros profissionais que trabalham diretamente com refugiados.
— Niterói se desenvolveu com a presença da imigração de diferentes origens e nacionalidades, tais como portuguesa, italiana e espanhola — lembra a professora.
Atualmente, parte significativa dos estrangeiros no estado e em Niterói é composta de africanos do Congo e de Angola, além de sírios e, mais recentemente, venezuelanos. Hoje, em Niterói, vivem cerca de dois mil refugiados, segundo levantamento da prefeitura junto à Polícia Federal.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.