Na última semana, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) participou de uma série de reuniões com lideranças do movimento negro, como parte da jornada de luta contra a violência policial e por justiça por Bernadete Pacífico, líder quilombola e ialorixá executada com 12 tiros em sua casa no interior da Bahia.
A primeira reunião foi na quarta-feira (23), com o ministro do STF, Gilmar Mendes. Na oportunidade, também estiveram presentes outros parlamentares negros, como o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e as deputadas Dandara Tonantzin (PT-MG) e Reginete Bispo (PT-RS). Pelo movimento negro, participaram lideranças das diversas organizações que compõem a Coalizão Negro Por Direitos.
Na quinta-feira (24), a deputada também participou de reuniões com o ministro da Justiça, Flávio Dino; com a presidente do STF, ministra Rosa Weber; e com o ministro do STF Luís Roberto Barroso. Neste dia, aconteceram atos em todo o país em protesto contras os vários assassinatos de jovens negros ocorridas nas últimas semanas.
Em todos as reuniões, além da violência policial contra moradores de favelas e periferias; a execução de Mãe Bernadete Pacífico e a segurança de defensores de direitos humanos também estiveram entre os temas centrais. As lideranças do movimento negro, com o apoio dos parlamentares, entregaram um documento com 11 pontos que expressam as reivindicações da jornada de lutas.
Na avaliação de Talíria Petrone, combater o racismo deve ser prioridade nas agendas dos Três Poderes. “É urgente desenhar estratégias a partir das demandas da sociedade civil organizada para enfrentar o racismo estrutural e repensar o modelo de segurança pública no Brasil. Nosso mandato seguirá comprometido com as lutas do povo negro”, ressalta.
