Junto com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, nosso mandato está acompanhando o caso de mulheres que tiveram o dispositivo contraceptivo Essure implantado no hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, e que agora estão sofrendo com dores fortes, além de sintomas de depressão, falta de apetite sexual e cansaço crônico.
Por isso, enviamos ao Ministério da Saúde um requerimento de informação para que a pasta nos informe sobre a utilização do dispositivo no SUS, qual será a resposta para as mulheres que relatam problemas e qual a avaliação da Anvisa sobre o Essure. Há relatos que em outros três estados e no Distrito Federal mulheres estão com as mesmas complicações.
Da mesma forma, a Comissão de Direitos Humanos, presidida por Renata Souza, oficializou a Prefeitura do Rio para que também informe o que o órgão fará com as mulheres afetadas pelo dispositivo.
Vale lembrar que o Essure (fabricado e vendido pela empresa farmacêutica Bayer) já chegou a ser proibido no Brasil, em 2017, e, hoje, está banido em diversos países, como Espanha e Portugal.